Por Amanda Ferreira
Contagem regressiva para 2014, quando Brasil sediará o maior evento do futebol no mundo, a copa, que há mais de sessenta anos não acontece nas capitais verde e amarela. Embora o resultado da Copa de 2010 no Continente Africano não tenha sido o esperado por 190 milhões de brasileiros eufóricos pelo Hexa, a garra e vontade de um futuro de glória não se apaga nos corações da seleção Canarinha e dos seus torcedores, além de provar que a África do Sul é capaz de organizar com muita qualidade e empatia um evento de grande porte e se mostrou um continente receptivo e gentil.
Bem quisto por uns, odiado por muitos. Dunga causou polêmicas que só o tempo pode responder, tanto sobre a vitória não conquistada quanto à desenvoltura dos atletas em campo que não agradou a quem esperava goleadas nas cinco partidas em que o Brasil disputou com confiança e o antigo futebol-arte composto de habilidade e técnica individual.
“A culpa não é só do técnico quando um time perde, até porque ele (Dunga) comandou a Seleção por quatro anos e venceu todos os campeonatos que participou, mas a FIFA tem que rever o uso da tecnologia no futebol, pois erros de arbitragens cometidos em vários jogos poderiam ter mudado o resultado da Copa”, conta Matheus Rodrigues que após o Brasil ser eliminado da disputa torceu para que a Espanha ganhasse na final. “Todos os dez jogadores de linha têm habilidades para decidir uma partida em um lance”, completa.
Agora é esperar passar os quatro anos de treinos, amistosos e preparativos para mostrar que o Brasil não é apenas o país que disputou todas as copas desde a sua existência, mas um país capaz de reunir inúmeras culturas em seu calor de alto-astral e em suas maravilhosas cidades tropicais ou frias, contudo, mostrar que por trás de um país subdesenvolvido existe a sede de ser Hexa e ganhar em casa mais uma conquista na história das Copas Mundiais de Futebol.