segunda-feira, 12 de julho de 2010

Rumo a 2014 - A copa no país do futebol!

Por Amanda Ferreira

Contagem regressiva para 2014, quando Brasil sediará o maior evento do futebol no mundo, a copa, que há mais de sessenta anos não acontece nas capitais verde e amarela. Embora o resultado da Copa de 2010 no Continente Africano não tenha sido o esperado por 190 milhões de brasileiros eufóricos pelo Hexa, a garra e vontade de um futuro de glória não se apaga nos corações da seleção Canarinha e dos seus torcedores, além de provar que a África do Sul é capaz de organizar com muita qualidade e empatia um evento de grande porte e se mostrou um continente receptivo e gentil.

Bem quisto por uns, odiado por muitos. Dunga causou polêmicas que só o tempo pode responder, tanto sobre a vitória não conquistada quanto à desenvoltura dos atletas em campo que não agradou a quem esperava goleadas nas cinco partidas em que o Brasil disputou com confiança e o antigo futebol-arte composto de habilidade e técnica individual.

“A culpa não é só do técnico quando um time perde, até porque ele (Dunga) comandou a Seleção por quatro anos e venceu todos os campeonatos que participou, mas a FIFA tem que rever o uso da tecnologia no futebol, pois erros de arbitragens cometidos em vários jogos poderiam ter mudado o resultado da Copa”, conta Matheus Rodrigues que após o Brasil ser eliminado da disputa torceu para que a Espanha ganhasse na final. “Todos os dez jogadores de linha têm habilidades para decidir uma partida em um lance”, completa.

Agora é esperar passar os quatro anos de treinos, amistosos e preparativos para mostrar que o Brasil não é apenas o país que disputou todas as copas desde a sua existência, mas um país capaz de reunir inúmeras culturas em seu calor de alto-astral e em suas maravilhosas cidades tropicais ou frias, contudo, mostrar que por trás de um país subdesenvolvido existe a sede de ser Hexa e ganhar em casa mais uma conquista na história das Copas Mundiais de Futebol.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Forró aquece Pernambuco no São João

Por Amanda Ferreira

O ciclo junino agrega a celebração das festas pagadoras entre católicos em homenagens a Santo Antônio, São João e São Pedro. Ao longo do mês de junho as festividades vão se misturando e as tradições se conjugando ao redor dessas três imagens simbólicas.

Enfeitada com balões e bandeirinhas, Recife é palco de muitas apresentações juninas durante um mês inteiro de festas. Iniciadas no final do mês de Maio, as comemorações reúnem grandes nomes da música Pernambucana e Brasileira, que se apresentam em inúmeros pólos espalhados pela cidade e Estado, além de bandas e músicos, quadrilhas compõem a programação do arraial Pernambucano que por mais antigo que seja, não perde a autenticidade e valorização de talentos da terra.

O feriado de São João foi marcado por muitas apresentações, como Geraldinho Lins, Almir Rouche, Maestro SPOK e outros que agitaram os cinco dias de forró, o que fez muitos pernambucanos arrastarem o pé no xote dos músicos que cantaram seus maiores sucessos para uma multidão de forrozeiros natos nas concentrações reunidas no Pátio de São Pedro, Sítio da Trindade, Praça do Arsenal da Marinha, Parque de Eventos Luiz Gonzaga (Caruaru) etc.

“Eu viajei para a Capital do forró e me diverti com segurança, em meio a uma multidão de pessoas, consegui aproveitar meu São João com tranqüilidade. O São João de Caruaru é tão importante quanto o carnaval de Olinda pela questão da ligação com a cultura”. Comentou Rafael Fernandes (20), estudante de Direito, que viajou para Caruaru em busca do autêntico e tradicional forró pernambucano.

Após 25 dias de festividades, o ciclo junino encerrou-se no dia 30 de junho com o Recife Solidário – show aconteceu na Praça do Arsenal, em prol das vítimas flageladas após a enchente que atingiu o interior de Pernambuco no mês de Junho. Os artistas que se apresentaram no evento abriram mão de seu cachê para reunir pessoas no forró e na solidariedade em arrecadar donativos.